Que vivemos em um mundo conectado, todos já sabem. E quem estudou ou leu um pouquinho sobre as teorias relacionadas com a comunicação já deve ter ouvido falar da teoria das redes, assim como da importância do networking para profissionais de comunicação. Para nós, esse conhecimento é quase uma obrigação. Ainda mais na hora de fazer aquele contato em busca de novos negócios ou uma oportunidade de emprego melhor.
A concepção básica de redes, tanto metafórica como analítica, é a de que os indivíduos em uma sociedade estão interconectados e ligados por laços sociais – de menor ou maior grau. Isso faz com que, segundo a teoria dos seis graus, todas as pessoas do mundo estejam interligadas, em média, por 6,6 elos. O popular “fulano que conhece sicrano, que é amigo de beltrano e etc.”.
Normalmente, network é definido como uma “rede de pessoas que conhecem o trabalho de um determinado profissional e é vista, atualmente, como uma das formas mais eficientes de relacionamento profissional”. Ou seja, networking nada mais é do que um termo utilizado para definir a capacidade de uma pessoa em estabelecer e cultivar uma rede de contatos.
Neste mesmo direcionamento, o /PSC (Publicitários Social Club) bem lembra que ter amigos é importante em todos os aspectos da vida, inclusive no profissional. Mas, a importância do networking para profissionais de comunicação é mesmo real ou é apenas bajulação?
Apesar de poder causar uma conotação negativa em tempos de caça aos corruptos, na era do conhecimento, conhecer as pessoas certas é importante para facilitar arranjos e se sobressair em relação à concorrência. Por exemplo, a Life abriu algumas vagas de emprego, mas, dentre tantas outras agências e outras oportunidades, fazer com que essa oferta chegue a determinada pessoa pode ser muito mais fácil se essa pessoa for bem relacionada. Ou seja, ao tomarmos conhecimento de uma boa oportunidade, imediatamente pensamos em uma pessoa que pode estar precisando ou que é capacitada para tal vaga.
Como se pode observar, isso não se trata daquele famoso Q.I. (quem indica), pelo qual algumas empresas contratam profissionais pelo peso de quem o indicou. Mas sim de encurtar o caminho de procura, tanto por parte de quem oferece uma vaga de emprego, como por parte de quem a procura. Da mesma forma que funciona a propaganda boca a boca. Se eu preciso de um encanador para a minha residência, é muito mais provável que eu vá confiar na indicação de um amigo que conhece o trabalho de determinado profissional do que por uma indicação aleatória. Viu como é simples perceber a importância do networking para profissionais de comunicação?
Networking não é apenas ter o telefone ou adicionar as pessoas em algumas redes sociais. Fazer networking bem-feito é cultivar relacionamentos. Em resumo, é ver e ser visto. É interagir. O grande erro de algumas pessoas é que elas acabam se lembrando de seus contatos apenas quando precisam deles. Aí, caem em uma situação constrangedora.
Voltando ao exemplo das oportunidades de emprego. Existem empresas nas quais a indicação é de responsabilidade do indicador. Ou seja, se o funcionário indica um profissional que não será ético ou não terá a postura profissional adequada, o responsável pela indicação é corresponsabilizado, como um mentor. Nesse cenário, como indicar alguém com o qual você não tem um mínimo convívio ou do qual você não tem conhecimento das capacidades técnicas?
E essa questão aconteceu recentemente comigo. Após a Life divulgar algumas vagas, uma dessas pessoas, que puxa papo virtualmente com a gente uma vez na vida e que sequer conhecemos pessoalmente, veio pedir para que eu a indicasse para a vaga. A minha resposta foi lógica: “Olha, fulano… Eu não conheço o seu trabalho, logo, não posso indicá-lo. Mas envie o seu currículo pelo formulário da agência que os responsáveis irão analisá-lo com cuidado”.
O que quero dizer com tudo isso é a importância de nos mantermos em contato com pessoas estratégicas, fazendo parcerias, desenvolvendo debates técnicos de suas áreas e até mesmo interações menos profissionais. Precisamos ver as pessoas como um todo e nos mostrarmos assim também. Ainda que estejamos cada vez mais conectados, ter uma pessoa no LinkedIn ou no Facebook não faz com que ela seja parte de sua rede de contatos. É preciso lembrar que as redes sociais são apenas meios pelos quais podemos desenvolver um bom networking por meio de esforços para conhecer e ajudar o outro. E isso naturalmente fará com que as pessoas o conheçam e também possam te ajudar.
Um bom networking, como dito, exige investimento, principalmente, de tempo. É preciso se manter presente para ser lembrado. Para tal, agora que já frisamos a importância do networking para profissionais de comunicação, listo algumas práticas que entendo serem boas e, ao mesmo tempo, não serem invasivas. Confira:
Se você gostou dessas quatro breves dicas, sugiro um blog post do Portal Administradores para você expandir ainda mais a sua percepção sobre a importância do networking para profissionais de comunicação. Lá, você encontra mais dicas para cultivar contatos de qualidade. Agora, se melhorar o seu networking for uma das metas para este ano, recomendo que você leia o artigo do meu colega Iury Marques, sobre como concretizar suas metas em 2017. E não deixe de compartilhar esse texto em suas redes. Vamos disseminar a importância do networking para profissionais de comunicação!
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